Muito se sabe que a amamentação melhora substancialmente a saúde de uma mãe e de seu filho.
Mas qual é essa importância para a saúde?
Para a criança, o leite materno protege de doenças como diarreia e infecções respiratórias, reduzindo assim a frequência ou gravidade das doenças infantis comuns. Diminui ainda a incidência de obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.
Já para a mulher, amamentar acelera a recuperação do sangramento pós-parto, reduz também o risco de câncer de mama e ovário, doenças cardíacas e diabetes. Além disso, sabemos que a amamentação pode auxiliar no vínculo entre esses seres que estão se conhecendo e auxiliar ainda nesse mergulho de transformação que o pós-parto traz de presente para a mulher.
Mesmo com tanta importância, amamentar continua sendo um grande desafio para grande parte das mulheres, seja por falta de informação ou por falta de apoio. Atualmente, as duas principais causas das mulheres não conseguirem amamentar são as dores mamilares e a utilização de bicos artificiais que causam confusão de bicos e fluxos. Ambos os casos precisam de olhar criterioso, amoroso e empático para auxiliar nesse processo.
É importante que desde a gestação haja um olhar especial para o pós-parto e para a amamentação, com informações de qualidade, com instrução para a mulher e toda a sua rede de apoio e com profissionais pró amamentação ao seu lado.
Muito além de alguns itens de enxoval, a informação e o apoio são os itens fundamentais para esse período. Entender o mecanismo do seu corpo, o que é esperado e o que não é esperado, quais desafios podem aparecer e como agir estando de frente com eles, saber onde, quando e quem procurar para uma ajuda especializada, podem dar mais segurança e leveza para esse momento.
Então para você que está gestando ou já está no puerpério, se sabe dos benefícios da amamentação e pretende seguir por esse caminho, indico fortemente que se informe, saiba o que realmente deseja para esse momento e se cerque de pessoas que a apoiem para que a amamentação não seja um bicho de sete cabeças e nem algo que lá na frente você olhe e se arrependa do percurso que caminhou. No mais, se esse momento já passou para você, não se culpe se ele não foi o esperado.
Certamente você fez o melhor que pode com as ferramentas que tinha em mãos naquela época. Respira, abraça seu filho e siga com respeito e amor pelo caminho que tem trilhado.
Um forte abraço,
Mariana Volf
Mãe do Matheus e da Carolina, esposa do Nícolas, Especialista em Cuidado materno-infantil e Psicóloga em formação. É apaixonada pelo mundo da mulher em todo caminho perinatal. Busca auxiliar e informar, ouvir e acolher para que as mulheres sejam protagonistas de suas escolhas!
@marivolf_consutoramaterna